sábado, 19 de janeiro de 2008

Mais um ano de vida!

Hoje (18/01 - ainda não dormi!) é meu aniversário. Não tive um dia muito diferente, estou sozinha em casa, almocei sozinha, brinquei no computador, vi televisão... nada de glamour ou grandes comemorações. Não estou triste por isso. Mais tarde vou sair um pouco com uns amigos, bebemorar meus 26 aninhos de idade.
Aproveito o post para comentar dois presentes fantásticos que eu ganhei e, é claro, em se trantando de mim são presentes culturais! O primeiro (e muito importante) é um livro de História da Arte que eu sempre quis ter e só agora tenho: o do Gombrich. Fiquei super feliz! É um livro super tradicional, mas muito bacana e também muito importante que, até hoje, eu só tinha acesso pelas bibliotecas e por alguns xerox que fiz na época da faculdade (ok, ok... cópia é ilegal! Mas atire a primeira pedra o estudante que nunca xerocou umas páginas de livro na vida! É... livro é muito caro nesse país, ainda mais livros de arte.) Bom, o que importa é que agora eu tenho o “meu” Gombrich com cheirinho gostoso de livro novo – que eu adoro! Será muito útil, tenho certeza. Esses dias eu estava lendo na internet (não me lembro onde) que muitos dos livros que estão entre os mais vendidos não são exatamente lidos. O que é uma pena. Muita gente compra livro por comprar, pra tê-lo na estante e, caso alguém comente do tal poder dizer “eu tenho esse” – como se fosse chique ou até mais importante do que já ter lido. Tenho orgulho da minha pequena biblioteca, bem pequena por sinal se comparada ao meu amor pelos livros, mas tenho orgulho de dizer que os livros que habitam minha estante são usados. Uma vez ouvi de um colega de trabalho, professor de literatura e maluco por livros – ele sim, pelo jeito tem muitos e muitos livros, que o que evita as traças é o uso. Os livros devem ser abertos, as páginas devem ser mechidas. De que adianta ter vários livros importantes na estante se eles ficam sempre fechados?? Até onde eu sei não é possível se ler por “osmose”.
Isso tudo por causa do meu Gombrich! É que livros de arte eu realmente uso muito mesmo. Tem alguns, por exemplo, que têm pouco mais de um ano comigo e já estão sujos e com carinha de velhos. Tá, eu poderia até ser mais cuidadosa com eles... Mas é que levo eles pra lá e pra cá, abro e fecho tanto, folheio, leio – mas não rabisco – ah, não! Isso é um crime!!! Hehehehehe Certeza que meu Gombrich com cheirinho de novo e com as páginas lindas estará assim no meu próximo aniversário – mas tudo bem! É sinal de que ele realmente ganhou vida!!!

O outro presente é muito bom, fiquei muito feliz porque não esperava ganhá-lo, foi realmente uma supresa: uma entrada pra ver “Alegria” do Cirque du Soleil. Só em março, é verdade – e prometo, na ocasião, fazer um post sobre isso.
Fiquei muito emocionada quando vi “Saltimbanco”. Já conhecia o Cirque pela televisão, já tinha o DVD desse espetáculo ha algum tempo, já o tinha visto várias vezes... Mas a emoção de ver ali, ao vivo, foi fenomenal, indiscritível. Na época da faculdade um professor usou umas cenas de um número do Cirque para iniciar uma aula sobre Surrealismo. Eu nunca havia feito relação entre o surrealismo de Dali e Magritte com as acrobacias de um artista de circo. Depois disso, daquela aula, nunca mais me esqueci o que é o Surrealismo e nunca mais esqueci do Cirque du Soleil. Por isso fiquei tão feliz pelo presente. Eu já estava meio conformada que não iria ver “Alegria” por falta de dinheiro no bolso. Paciência, pensei. Mas agora, que sei que vou ver, estou muito feliz.

Sempre que é meu aniversário eu me lembro da música “Fascinação” – não sei se vocês sabem mas a Elis Regina morreu no dia 19 de janeiro do ano que eu nasci – pois é, amanhã fará 26 anos que ela se foi. Ou seja, quando eu cheguei... quando as pessoas me conheceram, só tocava “Fascinação” no rádio. E eu tenho um carinho muito grande por essa canção.



Os sonhos mais lindos sonhei


De quimeras mil um castelo ergui


E no teu olhar


Tonto de emoção


Com sofreguidão


Mil venturas previ


O teu corpo é luz, sedução


Poema divino cheio de esplendor


Teu sorriso prende, inebria, entontece


És fascinação, amor

De certa forma, pra mim, o ano só começa hoje. Hoje inicio meu novo ciclo, uma nova jornada.
Que seja repleta de arte, de cultura, de momentos felizes e de amor. Que seja repleta de desafios e de conquistas. Agora sim, feliz 2008!!!

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